#1
Nunca postei sobre minha vida pessoal dessa forma, mas me sinto no dever de dar satisfações aos meus raros leitores.
Ausentarei-me um pouco das postagens, mas por uma nobre razão. Estou dedicando o tempo livre, antes gasto com a escrita, à leitura. O estudo do haicai, da poesia brasileira e de sua esfera há muito me agrada, mas por falta de um interesse que agora tenho, nunca os conferi profundamente.
Tudo veio através de um livro: Boa Companhia: Haicais (Cia das Letras, 2009), uma organização de haikais e senryus brasileiros produzida pelo respeitabilíssimo comunicador Rodolfo Guttilla. Devido ao escasso contato com o meio poético, eu carecia totalmente de um embasamento histórico do haicai, principalmente de antes da ponte oriental com o Brasil. Estar em toque com haijins mais do que nunca vem sendo uma experiência inspiradora e vou descobrindo um mundo que sempre sonhei em viver.
Por isso, naturalmente veio a influência do zen-budismo e a visualização da teogonia dessa forma. Isso também consome tempo, mas é ausente de pressa que venho trilhando esse caminho. Então, dedico meu tempo ao aprofundamento na arte, agora com influências mais tradicionais. Mas provavelmente jamais ignorarei meus toques de humor nos versos. Meu jeito de escrever só muda, não morre.
A ausência de versos também se deve a um fato importantíssimo pra mim. Já há aproximadamente vinte haicais selecionados e dez poesias que são a gênese do projeto de meu primeiro livro. Estou muito satisfeito com eles e com as críticas de amigos que considero muito, por mais que não escrevam. Mais do que os estudos, essa é minha principal atividade atualmente.
Além disso, tenho me preocupado em viver a vida. Procuro um estágio na faculdade, a fim de bancar minhas chopadas e minha lista de futuras aquisições literárias. Não sei no que gasto mais. O segundo período do curso de publicidade começa logo em fevereiro, sem feriados pro carnaval, e anseio muito por isso.
"O poeta se define sobretudo por uma capacidade de criar beleza com linguagem."
- Leminski
Obrigado.
Ausentarei-me um pouco das postagens, mas por uma nobre razão. Estou dedicando o tempo livre, antes gasto com a escrita, à leitura. O estudo do haicai, da poesia brasileira e de sua esfera há muito me agrada, mas por falta de um interesse que agora tenho, nunca os conferi profundamente.
Tudo veio através de um livro: Boa Companhia: Haicais (Cia das Letras, 2009), uma organização de haikais e senryus brasileiros produzida pelo respeitabilíssimo comunicador Rodolfo Guttilla. Devido ao escasso contato com o meio poético, eu carecia totalmente de um embasamento histórico do haicai, principalmente de antes da ponte oriental com o Brasil. Estar em toque com haijins mais do que nunca vem sendo uma experiência inspiradora e vou descobrindo um mundo que sempre sonhei em viver.
Por isso, naturalmente veio a influência do zen-budismo e a visualização da teogonia dessa forma. Isso também consome tempo, mas é ausente de pressa que venho trilhando esse caminho. Então, dedico meu tempo ao aprofundamento na arte, agora com influências mais tradicionais. Mas provavelmente jamais ignorarei meus toques de humor nos versos. Meu jeito de escrever só muda, não morre.
A ausência de versos também se deve a um fato importantíssimo pra mim. Já há aproximadamente vinte haicais selecionados e dez poesias que são a gênese do projeto de meu primeiro livro. Estou muito satisfeito com eles e com as críticas de amigos que considero muito, por mais que não escrevam. Mais do que os estudos, essa é minha principal atividade atualmente.
Além disso, tenho me preocupado em viver a vida. Procuro um estágio na faculdade, a fim de bancar minhas chopadas e minha lista de futuras aquisições literárias. Não sei no que gasto mais. O segundo período do curso de publicidade começa logo em fevereiro, sem feriados pro carnaval, e anseio muito por isso.
"O poeta se define sobretudo por uma capacidade de criar beleza com linguagem."
- Leminski
Obrigado.
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