Alô.
Mais que o frio da sala e o calor do telefone, o silêncio, jamais vago, preenchia. As horas correram bem, tá cortando, e a conversa, como sempre, ótima. Eu gosto da sua voz, não entendi nada, e foi bom ouvir ela de novo. Eu olhava pela janela, envolto nas cobertas, e sentava no chão. Peraí, pronto. Me perguntava se você pensava em mim em algum silêncio, mas não tive coragem de te perguntar (jamais teria!) e me contive, apesar da dificuldade. Dava vontade de te abraçar. Diga. Muita. É algo que sua voz provoca em mim: um desejo de calor, de abraço. Fala alguma coisa. Falar de como foi, de como teria sido e (por que não?) de como vai ser. É bom, muito. Pois me liga, não me esquece. No fundo, eu nunca esqueci. É.
Jaci Macedo posted on 14 de maio de 2010 às 20:59
Essas coisas pequenas, banais e especiais a gente nunca esquece. Nem querendo. Beijos.
neon.star posted on 15 de maio de 2010 às 15:24
Me impressiono com a sua capacidade de transformar uma simples conversa ao telefone, em palavras tão bonitas e sinceras.
^^
Anônimo posted on 28 de julho de 2010 às 20:34
você comenta que eu nunca comento, mas é que, nas vezes que mais gosto, leio e fico sem ação, parada, às vezes sorrindo sem perceber e sem saber o que dizer. nem é descaso, c sabe q gosto muito de você.
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